Há dias em que o som do despertador de manhã é um pesadelo para muitas pessoas. As vezes é difícil levantar da cama que aquele “só mais 5 minutinhos” acabam virando 30 minutos ou mais. Você sabe porque isso acontece? Este fenômeno tem a ver com a dysania.
Este fenômeno pode explicar por que às vezes gostaríamos de ficar na cama o dia todo. Sim, há dias em que, embora o alarme toque e nos lembre que precisamos cuidar de nossas ocupações, não sentimos motivação para começar. Todos nós já tivemos dificuldade para acordar em algum momento, mas nem sempre se trata de dysania.
Ok, mas o que é dysania?
A dysania caracteriza aquelas pessoas que não se sentem capazes de sair da cama no momento em que deveriam se levantar. Por si só, não é uma indicação de que haja um distúrbio, pois quando existe esse distúrbio ele está acompanhada por mais sintomas e geralmente ela está relacionada a problemas de natureza física ou emocional.
E como isso ocorre?
A dysania tem ligação com distúrbios do sono e pode ocorrer devido à insônia ou alterações no ciclo do sono, principalmente com pessoas que trabalham em turnos ou têm muitas preocupações que alteram e dificultam os momentos de descanso. Constantemente associada a distúrbios afetivos, esse fenômeno pode ser um causador da ansiedade, baseada em preocupações excessivas com o futuro. Estudos afirmam que é um comportamento que às vezes é observado naqueles que sofrem de um transtorno depressivo maior e, de fato, é o distúrbio mais comum associado, juntamente com os do sono.
Como posso identificar?
Esse distúrbio se distingue de uma simples falta de motivação para se levantar que ocorre esporadicamente, por isso, para se caracterizar como dysania, ela deve ser constante e pode estar acompanhada pelos seguintes sintomas:
Necessidade de voltar para a cama sempre que levantar
Forte preocupação ao pensar em ter que se levantar
Constante sensação de cansaço ou fadiga.
Mau humor.
Irritabilidade.
Falta de capacidade de fazer alguma coisa.
Além disso, a dysania causa um desconforto na vida de quem a sofre, ou seja, afeta diferentes âmbitos: familiar, social, profissional e afetivo.
Tem tratamento?
Como mencionado anteriormente, os sintomas mais comuns são transtornos do humor ou do sono. Assim, para enfrentá-la, podemos:
Falar com um especialista: o psicólogo, psiquiatra ou médico podem ser profissionais adequados, pois são especialistas em lidar com esses assuntos.
Conhecer a si mesmo: Isso faz com que seja mais fácil descobrir de onde vem o problema. Isso implica não apenas estar atento às mudanças emocionais, mas também às mudanças físicas.
Revisar nossos hábitos para melhorar o sono: O que fazemos antes de dormir? Mantemos uma rotina de horário?
Regular o quanto se dorme: você, mais do que ninguém, sabe de quanto tempo precisa para descansar.
Fazer exercício físico: Isso ajuda a elevar os níveis de endorfinas, hormônios maravilhosos que aumentam a sensação de bem-estar.
Às vezes é importante deixar fluir: você não pode cuidar de tudo, deixe ir o que lhe faz mal.
Levantar-se todos os dias para uma rotina não é uma tarefa fácil, ainda mais quando o estresse toma conta. No entanto, podemos enfrentá-lo, mas não exagere! De tempos em tempos, não é errado querer dormir muitas horas por se sentir exausto e sobrecarregado. Fazemos isso simplesmente para desconectar. Experimente!
Eu sou ao contrário, quando acorda não consigo ficar mais na cama,. porque?