-
🏳️🌈🌈
O mês de junho é marcado por ser o Mês do Orgulho LGBTQIA+ em todo o mundo. A data é celebrada anualmente no dia 28 de junho em homenagem à Rebelião de Stonewall, um marco na luta de gays, lésbicas, travestis e drag queens pelos seus direitos. O episódio, que ocorreu em 1969, em Nova York, teve como causa a revolta da comunidade contra invasões da polícia aos bares frequentados por homossexuais.
Por isso, o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ visa conscientizar a sociedade sobre a importância da luta pelos direitos da comunidade e do combate à homofobia, para a construção de uma sociedade mais igualitária, sem violência e preconceitos.
🌈 Saúde mental LGBTQIA+
Pessoas LGBTQIA+ ainda enfrentam inúmeras violências e violações de direitos, que afetam diretamente suas saúde. No Brasil, para dar atenção a integridade física dessa população, foi instituída, em dezembro de 2011, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.
De acordo com o documento, a Política visa “promover a saúde integral de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, eliminando a discriminação e o preconceito institucional, bem como contribuindo para a redução das desigualdades e a consolidação do SUS como sistema universal, integral e equitativo”.
No entanto, apesar dos avanços nos últimos anos nas conquistas de direitos, a busca por serviços públicos e privados de saúde ainda é marcada por desafios que envolvem o receio de sofrer preconceito, rejeição ou discriminação em razão da identidade gênero ou sexualidade. Com isso, essas pessoas resistem em procurar por atendimento.
De acordo com o Mental Health Foundation, instituição de promoção à saúde do Reino Unido, problemas relacionados à saúde mental, como depressão, ansiedade, uso excessivo de álcool e drogas e pensamentos suicidas podem afetar qualquer indivíduo, no entanto, são mais comuns entre pessoas LGBTQIA+.
🏳️🌈 O que fazer para ajudar?
É fundamental que a sociedade como um todo busque compreender que existem inúmeras formas de sexualidade e gênero, e, acima de tudo, cultivar o respeito.
No âmbito da saúde, é importante que profissionais de saúde respeitem a sexualidade e gênero de seus pacientes, além de promover a equidade e integralidade na assistência à saúde física e psicológica. Reconhecer, também, as especificidades em saúde dessa população, além de compreender o que é nome social, e a importância que ele carrega para pessoas trans.
🌈 Você também pode:
Oferecer espaço de acolhimento e escuta, para que pessoas que sofreram algum tipo de agressão se sintam seguros para falar.
Buscar compreender e discutir abertamente sobre sexualidade e gênero, visando o respeito.
Ajudar a combater e denunciar a lgbtfobia.
Apoie a causa, buscando entendê-la e ensine para outras pessoas que a desconhecem.
Se você está precisando de assistência psicológica ou conhece alguém que precise, conheça o Acolhe LGBT+. Um projeto que visa conectar pessoas LGBTQIA+ a profissionais de psicologia que realizam atendimentos de forma voluntária. A saúde é um direito para todos.