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O amor e a paixão são estados que despertam inúmeras sensações e sentimentos em uma pessoa. O coração bate mais forte, as borboletas no estômago surgem, a felicidade é constante e a sensação de estar vivendo nas nuvens torna tudo mais excitante e prazeroso, ainda mais ao estar perto de quem se gosta.
O amor, esse sentimento que muitas vezes associamos ao coração, está ligado diretamente ao cérebro. Quando nos deparamos com alguém que nos desperta interesses e sentimentos, substâncias químicas no nosso organismo são liberadas, que trazem essas sensações de prazer, bem-estar, apego e euforia.
Um dos responsáveis por essas sensações é o hormônio chamado ocitocina, popularmente conhecido como o hormônio do amor, do prazer e do afeto. A ocitocina é produzida no cérebro, e seus efeitos, aliados a outros hormônios, contribuem para melhorar o humor, fortalecer vínculos e diminuir os níveis de ansiedade e estresse.
Estudos indicam que a ocitocina também está relacionada ao desempenho sexual. Ela atua em conjunto com os hormônios masculino e feminino, a testosterona e a progesterona, respectivamente, sendo encontrada em maiores quantidades durante o orgasmo. Esse hormônio do amor melhora a libido, aumentando a excitação, a lubrificação e o prazer durante o orgasmo. Trocas de abraços e carinhos também são meios capazes de aumentar naturalmente a ocitocina.
Mas, além disso, a ocitocina exerce papel fundamental para facilitar o parto e a amamentação. A ocitocina é capaz de estimular a contração uterina durante o parto e a secreção do leite durante a lactação.
Apesar de o corpo produzir naturalmente a ocitocina, ela também pode ser encontrada de forma sintética, isto é, produzida em forma de cápsulas, líquidos ou sprays comercializados em farmácias.