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Sensação de queimação e desconforto na região do esôfago, peito e estômago? Essa condição tem nome, chama-se refluxo gastroesofágico. O refluxo nada mais é que o retorno do conteúdo do estômago para o esôfago, o que causa dor e inflamação da parede do esôfago.
Isso acontece porque entre o esôfago e o estômago existe uma válvula cuja função é controlar a passagem dos alimentos. Em alguns casos, independentemente das deglutições, ela se abre deixando acontecer a passagem do conteúdo do estômago para o esôfago.
Sensação de queimação e desconforto na região do esôfago, peito e estômago? Essa condição tem nome, chama-se refluxo gastroesofágico. O refluxo nada mais é que o retorno do conteúdo do estômago para o esôfago, o que causa dor e inflamação da parede do esôfago.
O estômago, além dos alimentos, abriga o ácido clorídrico, que é necessário para a digestão, por isso o refluxo pode ser ácido. Esse conteúdo do estômago não deve permanecer no esôfago porque pode causar inflamação e queimação, por exemplo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), qualquer pessoa, incluindo crianças, pode ter refluxo em certos momentos do dia, sobretudo após as refeições.
Nos primeiros meses de vida, é considerado normal vomitar e regurgitar, considerando que a criança esteja ganhando peso adequadamente e não tenha demais sintomas.
“O refluxo é essencialmente uma consequência de mecanismos normais de acontecimentos normais da vida do bebê e em alguns casos, a minoria merece tratamento”, aponta a SBP.
Sintomas
Os sintomas do refluxo gastroesofágico geralmente são desconfortáveis e surgem logo após a alimentação, causando:
azia ou queimação na boca do estômago, mas podem atingir a garganta e o peito;
arroto;
indigestão;
tosse seca após a refeição;
doenças pulmonares de repetição, como pneumonias, bronquites e asma;
dificuldade para engolir os alimentos.
Quando o refluxo é constante, pode ocorrer inflamação da parede do esôfago (esofagite). A esofagite, se não tratada adequadamente, pode causar câncer. Além disso, ao realizar determinados movimentos, como inclinar o corpo para baixo ou ficar deitado, os sintomas do refluxo podem ficar mais intensos. Diagnóstico e tratamento Ao sentir os sintomas, é fundamental procurar um médico gastroenterologista para receber um diagnóstico preciso e tratamento adequado. O diagnóstico é realizada por meio da avaliação dos sintomas do paciente, além da realização de exames como a endoscopia digestiva alta e a pHmetria – importantes para o diagnóstico definitivo.
O tratamento, em geral, consiste na administração de medicamentos que diminuem a produção de ácido pelo estômago e melhoram os sintomas. No entanto, em alguns casos, o tratamento cirúrgico pode ser necessário. A cirurgia, que pode ser realizada de maneira convencional ou por laparoscopia, geralmente é indicada para pacientes em que o tratamento clínico não é eficaz, com hérnia de hiato ou quando é necessário confeccionar uma válvula antirrefluxo.
Cuidados necessários
Além do tratamento indicado pelo médico, o paciente pode tomar outras medidas que contribuem para evitar o surgimento do refluxo gastroesofágico. Entre as indicações, estão:
manter o peso adequado;
evitar alimentos e bebidas que induzam refluxo;
ter uma dieta balanceada com alimentos leves;
mastigue bem e com calma os alimentos;
não comer excessivamente em uma refeição só;
fracionar os alimentos em várias refeições ao longo do dia;
não se deitar logo após as refeições;
praticar exercícios físicos;
não fumar;
não usar cintos ou roupas apertadas na região do abdome;
não se automedicar.
No caso dos bebês, é importante que pais e responsáveis não deitem a criança na cama logo após a amamentação. Em primeiro momento, deixe a criança em pé no colo até que ela elimine o ar que deglutiu durante a amamentação.