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A arritmia cardíaca é caracterizada por um distúrbio no ritmo cardíaco, causando a sensação de que o coração perdeu o compasso. De acordo com a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac), existem diferentes tipos dessa condição como: taquicardia, que ocorre quando o coração bate rápido demais; bradicardia, causada por batidas muito lentas.
Além disso, há casos em que o coração pulsa com irregularidade (descompasso), tendo como pior consequência a morte súbita cardíaca (MSC). Porém, em muitos casos, as arritmias cardíacas podem ser assintomáticas, tornando-se uma doença perigosa. Essa condição pode acometer pessoas de qualquer idade.
A frequência de batimentos cardíacos considerada normal para uma pessoa em repouso está entre 60 a 100 por minuto. Na maioria dos casos, a arritmia ocorre casualmente – chamada arritmia cardíaca benigna – e desaparece espontaneamente. As arritmias que são benignas não causam alterações no desempenho do coração e não apresentam riscos para a saúde do paciente.
Por outro lado, segundo a Sobrac, as arritmias também podem ser graves, visto que algumas podem causar falta de ar, dor no peito, desmaios e, nos casos mais críticos, morte súbita. Geralmente, a arritmia cardíaca maligna é consequência de um histórico de problemas cardíacos, como infarto do miocárdio, cirurgias prévias e insuficiência cardíaca.
Além do histórico clínico e familiar de doenças cardiovasculares, entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento do problema estão: consumo de cafeína, fumar, bebidas alcoólicas e outras drogas que podem causar batimentos extras, além de estresse e ansiedade.
Principais sintomas
O sintoma mais característico da arritmia cardíaca são as palpitações, com o coração acelerado ou batimentos cardíacos mais lentos, que podem ser acompanhadas de tonturas, falta de ar ou desmaios. No entanto, podem surgir demais sintomas como:
sensação de fraqueza;
sensação de nó na garganta;
cansaço fácil;
dor no peito;
mal-estar geral.
Nos casos mais graves, pode ocorrer parada cardíaca, o que tende a levar à morte súbita.
Diagnóstico e tratamento
Ao notar batimentos irregulares, é fundamental procurar ajuda, para receber um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento. A arritmia cardíaca deve ser diagnosticada por um médico cardiologista. Considerando que existem pacientes que podem ser assintomáticos, é necessário que o médico realize uma ausculta cardíaca, verificação do pulso, além de poder solicitar exames como o eletrocardiograma, holter de 24 horas, teste ergométrico, entre outros, que pode variar de um paciente para o outro.
Após a confirmação do diagnóstico, é importante que o tratamento seja seguido adequadamente, uma vez que a arritmia pode trazer sérios riscos para a vida do paciente quando não tratada corretamente. O cardiologista é quem deverá indicar o melhor tratamento para o paciente. Em geral, para corrigir o ritmo cardíaco, podem ser prescritos medicamentos antiarrítmicos ou anticoagulantes, colocação de marcapasso, implante de cardiodesfibrilador, além de cirurgia como a de bypass coronário.
Prevenção
Na maioria dos casos, as arritmias cardíacas podem ser prevenidas tomando alguns hábitos de vida saudáveis. Segundo a Sobrac, algumas recomendações podem ser seguidas para evitar o problema, como:
alimentação balanceada – rica em legumes, frutas e verduras;
não fumar;
praticar atividades físicas;
dar atenção à saúde emocional, evitando situações de estresse e ansiedade;
não ingerir ou não consumir excessivamente bebidas alcoólicas e energéticos;
consultar regularmente um cardiologista para a realização de exames preventivos.